A Psicologia na Era Cristã
A Era Cristã foi conhecida como o período em que todo o conhecimento era produzido, monitorado e guardado pela igreja, havendo grande restrição na sistematização do estudo e aprendizado, o que afetou muio a Filosofia e, consequentemente, a Psicologia, deixando-a de lado por um certo tempo. Ocorreu durante a Idade Média.
Santo Agostinho, com influência de Platão, pregava que existia uma repartição entre alma e corpo e que a alma não era apenas a sede da razão, mas também um contato entre Deus e o ser humano, sendo caracterizada como uma parte divina.
São Tomás de Aquino² |
A Psicologia no Renascimento
O Renascimento é o período de transição para a sociedade moderna em que ocorreu uma valorização do homem. Aconteceu na Idade Moderna.
A sociedade adquiriu novos valores sociais e econômicos (principalmente através na Revolução Burguesa) com interesses mais humanistas, ou seja, com uma maior valorização do ser humano, além de já estarem libertos do absolutismo religioso presente na Era Cristã/Idade Média.
Descartes³ |
Descartes, um filósofo moderno, apresentou, em 1659, o homem de uma forma dissociada do pensamento cristão, onde ele afirmava que o ser humano era formado de uma substância física (corpo) e uma pensante, que não era um espírito, atiçando a curiosidade sobre o físico e incentivando o estudo da anatomia.
Com isso, apareceu a racionalidade, propiciando a sistematização do conhecimento científico e o estudo do corpo morto, causando um grande avanço na Psicologia e dando os primeiros passos para a firmar como ciência através da experimentação.
¹ Imagem de Philippe de Champaigne.
² Imagem de Botticelli.
³ Imagem de Frans Hals.
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